
<p>Nos últimos anos a quantidade de serviços que usamos na internet só aumentou: redes sociais, e-mails, bancos digitais, plataformas de trabalho, ferramentas de programação... cada um pedindo login e senha. Se você ainda tenta decorar tudo na cabeça, ou usa a mesma senha em vários lugares, está se expondo a um risco enorme. Neste artigo quero compartilhar como eu organizo e protejo minhas senhas, combinando boas práticas de segurança com uma técnica pessoal que me dá mais tranquilidade.</p>

<h2>1. O papel do gerenciador de senhas</h2>

<p>Um gerenciador de senhas (ou banco de senhas) é uma ferramenta que armazena todas as suas credenciais de forma criptografada e segura. Ele funciona como um cofre digital, onde ficam guardados os logins e senhas de todos os sites e aplicativos que você usa.

<p>Na prática, o gerenciador permite:</p>

<ul>
  <li>Guardar logins e senhas de forma centralizada e segura.</li>
  <li>Gerar senhas fortes e aleatórias, como <b>s*9aRz#F0!uK</b>, quase impossíveis de adivinhar.</li>
  <li>Preencher automaticamente os campos de login nos sites e aplicativos.</li>
  <li>Sincronizar seus dados entre dispositivos, mantendo tudo atualizado e protegido.</li>
</ul>

<p>Com isso, ele resolve o problema clássico de “qual senha usei aqui mesmo?” e elimina a necessidade de repetir senhas ou criar variações fracas como “senha123” ou “senha1234”.</p>

<p>Aqui entra a primeira senha que realmente precisamos decorar: <b>a senha mestra do gerenciador de senhas</b>. Ela é a chave que abre todo o cofre, então precisa ser forte, seja com caracteres aleatórios, ou com uma frase longa e única.</p>

<p>E claro, ativar todas as camadas de segurança extras que seu gerenciador de senhas oferece, como o 2FA (autenticação em duas etapas) e outras proteções adicionais. Assim, mesmo que alguém consiga sua senha de acesso ao cofre cofre, dificilmente conseguirá chegar até as senhas.</p>

<h2>2. Password Pepper ou Apimentar a Senha</h2>

<p>É possível adicionar uma camada extra de proteção chamada Password Pepper, ou, de forma mais intuitiva, “apimentar a senha”. Esse conceito vem de práticas de segurança, onde não confiamos apenas na senha armazenada, mas adicionamos algo único e pessoal que torna qualquer tentativa de invasão muito mais difícil.</p>

<p>Aqui entra a segunda senha que será decorada, a <b>Password Pepper</b>. Ela pode ser uma frase ou uma combinação de caracteres aleatórios.
O ideal é que seja algo pessoal, fácil de memorizar, e que não seja a mesma senha do seu gerenciador de senhas.</p>

<h3>Como funciona prática:</h3>

<ul>
  <li>O gerenciador preenche a Senha aleatória: <b>L6,0$$,>'#JsqnO9</b></li>
  <li>Adiciona manualmente a senha pepper: <b>MinhaSuperSenhaSecreta</b></li>
  <li>Envia para site a senha: <b>L6,0$$,>'#JsqnO9MinhaSuperSenhaSecreta</b></li>
</ul>

<h3>Qual a vantagem?</h3>

<p>Mesmo que o banco de senhas seja comprometido, o invasor nunca terá acesso à senha real. Por que a senha pepper, não está armazenada em lugar nenhum, apenas na minha memória.
É uma etapa extra simples, mas poderosa, que aumenta muito a segurança das contas sem complicar o dia a dia.</p>

<h2>3. Conclusão</h2>

<p>Segurança digital não é sobre uma fórmula mágica, mas sobre camadas de proteção. Quanto mais barreiras você coloca, mais difícil fica para um invasor acessar suas contas.</p>

<ul>
  <li>Gerenciador de senhas = praticidade e senhas fortes.</li>
  <li>2FA = trava extra contra invasões.</li>
  <li>Password Pepper = blindagem caso o banco de senhas vaze.</li>
</ul>

<p>Esse é o método que funciona para mim. Não é o melhor de todos, mas é um equilíbrio entre segurança e facilidade. Existem outras camadas que você pode adicionar, como chaves de segurança físicas ou monitoramento de vazamentos. O mais importante é não ficar parado no tempo, usando senhas fracas como “123456” ou repetindo a mesma senha em vários serviços.</p>

  

Explico meu método de segurança que combina um gerenciador de senhas, autenticação em duas etapas (2FA) e uma “senha mental”, garantindo praticidade e segurança.

Como gerencio todas as minhas senhas lembrando só de duas?


<p>O <a href="https://docusaurus.io" target="_blank">Docusaurus</a> é um gerador de sites estáticos excelente para documentação técnica. Ele é mantido pelo time do Facebook e é altamente personalizável, usando React, Markdown e TypeScript.</p>

<p>Se você quer colocar sua documentação no ar de forma rápida e barata, a <a href="https://discloud.com/" target="_blank">Discloud</a> pode ser uma excelente alternativa gratuita para projetos pequenos.</p>

<p>Neste artigo, vamos mostrar como subir sua documentação Docusaurus na Discloud, passo a passo.</p>

<h2>1. Criando o Projeto Docusaurus</h2>

<p>Se você ainda não criou seu projeto Docusaurus, use o comando abaixo. No lugar de <strong>my-docs</strong>, coloque o nome que quiser pro seu projeto:</p>

<pre><code>npx create-docusaurus@latest my-docs classic
cd my-docs</code></pre>

<p>Se já tiver criado o projeto, pode pular direto para o passo 2!</p>

<h2>2. Trocando de JavaScript para TypeScript</h2>

<p>Renomeie o arquivo <b>docusaurus.config.js</b> para <b>docusaurus.config.ts</b>.</p>
<p>Como o Docusaurus é todo escrito em TypeScript, essa mudança ajuda a Discloud a identificar que seu projeto irá usar TS.</p>

<h2>3. Ajustando o package.json</h2>

<p>Abra o arquivo <b>package.json</b> e edite a seção <b>"scripts"</b> assim:</p>

<pre><code>"scripts": {
  "build": "docusaurus build --out-dir dist",
  "serve": "docusaurus serve --dir dist"
}</code></pre>

<p>Com essa mudança, o site sempre será buildado e servido a partir da pasta <b>dist</b>, e seu <b>package.json</b> ficará parecido com isso aqui:</p>
<pre><code>"scripts": {
  "docusaurus": "docusaurus",
  "start": "docusaurus start",
  "build": "docusaurus build --out-dir dist",
  "swizzle": "docusaurus swizzle",
  "deploy": "docusaurus deploy",
  "clear": "docusaurus clear",
  "serve": "docusaurus serve --dir dist",
  "write-translations": "docusaurus write-translations",
  "write-heading-ids": "docusaurus write-heading-ids"
}
</code></pre>

<h2>4. Configurando o discloud.config</h2>

<p>Crie um arquivo chamado <code>discloud.config</code> na raiz do seu projeto com o seguinte conteúdo:</p>

<pre><code>NAME=MeuSite
AVATAR=https://i.imgur.com/bWhx7OT.png
ID=subdomain
TYPE=site
MAIN=docusaurus.config.ts
RAM=512
AUTORESTART=false
VERSION=latest
APT=tools
START=npm run serve -- --port 8080 --host 0.0.0.0 --dir dist
</code></pre>

<p>Para as configurações <b>MAIN</b> e <b>START</b>, precisa ser assim. É possível modificar conforme o seu <b>ID</b>, nome, entre outros parâmetros.</p>

<h2>5. Faça o upload para a Discloud</h2>

<p>Com tudo configurado certinho, é hora de enviar seu projeto para a Discloud e colocá-lo no ar!</p>

<p>
  Não vou detalhar o passo a passo do upload aqui, mas a Discloud oferece uma 
  documentação completa que explica tudo o que você precisa para realizar o deploy. 
  Vale a pena conferir o 
  <a href="https://docs.discloud.com/como-hospedar-usando/painel-de-controle" target="_blank" rel="noopener noreferrer" class="text-purple-700 hover:underline dark:text-purple-300">
    guia da Discloud
  </a>.
</p>

<p>Depois disso, seu site estará online e acessível para todo mundo!</p>
    

Guia rápido para hospedar sua documentação que usa Docusaurus na Discloud.

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